A Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Maranhão por meio de sua Comissão da Diversidade Sexual repudia o massacre ocorrido em Orlando – EUA.
Em uma nota publicada em sua fanpage, a Comissão da Diversidade Sexual na figura de seu presidente, Marcus Alexandre Marinho Assaiante, publicou uma nota de repúdio a este ato tão vil contra a comunidade LGBTI.
Veja Nota na íntegra:
NOTA DE REPÚDIO AO MASSACRE OCORRIDO EM ORLANDO – EUA.
O ódio disseminado contra o ser humano, e nesse caso especifico contra as pessoas LGBTI (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e intersexos) afeta a todos nós brasileiros e cidadãos do mundo. Nosso país é um dos países mais homofóbicos e transfóbicos do mundo, de acordo com o relatório do Conselho de Direitos Humanos da ONU (2011). A Comissão Interamericana de Direitos Humanos publicou um relatório (2015) e pontuou que o Brasil é o país mais homofóbico e transfóbico dos 35 países das Américas. De acordo com o GGB (Grupo Gay da Bahia) em âmbito nacional foram registradas aproximadamente 321 mortes por ano nos últimos 3 anos. Ou seja, a cada 28h uma pessoa LGBTI é morta no Brasil em virtude de sua orientação sexual ou identidade de gênero. Discursos de ódio proferido contra o ser humano em razão de sua condição sexual, a falta de tolerância entre as pessoas, a impunidade e, principalmente a falta de efetividade dos direitos já adquiridos fazem com que os Estados chancelem esse tipo de violência. Apesar de alguns grupos extremistas reivindicarem a autoria desse crime, não se trata somente de terrorismo; mas de um crime contra a humanidade praticado pela via do fundamentalismo religioso, homofobia e transfobia. A violência ocorrida em Orlando afeta todos nós – inclusive aos heterossexuais, também, vez ou outras, vítimas da intolerância e ignorância do ofensor. A COMISSÃO DE DIVERSIDADE SEXUAL DA OAB/MA, REPUDIA de forma veemente qualquer agressão física, psicológica ou virtual contra as pessoas LGBTI e seus defensores. Hoje estamos de luto, mas nossa força permanece e temos a certeza de que nosso trabalho em prol de um país livre de discriminação, solidário e com respeito ao próximo, não é e não será em vão.
Marcus Alexandre Marinho Assaiante
Presidente da Comissão de Diversidade Sexual da OAB/MA